8. Valorizar a Cultura e o Património
A cultura e o património não devem estar subordinados ao marketing ou ao turismo, mas centrados na formação de novos públicos, no apoio aos agentes culturais e na valorização comunitária. A cultura deve ser livre, crítica e acessível, mas em Viseu falta uma estratégia cultural que promova criação e programação regulares para os residentes, mantendo os agentes culturais dependentes da Câmara.
O município de Viseu decidiu investir 24 milhões de euros num edifício, o CAEVis, que continua sem projeto artístico e que não dará resposta aos anseios dos agentes culturais.
O património é a janela para a memória do passado, permite conhecer quem somos sem esquecer de onde viemos, deve ser, por isso, preservado e valorizado, entendido como algo além de um instrumento de promoção turística. Porém, o património classificado no concelho cabe numa lista com poucas páginas, que evidencia a falta de interesse dos sucessivos executivos municipais em proteger a riqueza patrimonial de Viseu.