6. Responder à Crise Social

​​No concelho de Viseu continuam a existir profundas assimetrias e desigualdades sociais onde os mais vulneráveis necessitam inevitavelmente de atenção e solidariedade por forma a alcançar-se a tão almejada coesão social. Um concelho mais coeso, significa um concelho mais justo, mais equitativo e mais participativo em termos democráticos.

Hoje vivemos uma crise social, resultante de uma ausência longínqua, no tempo, de políticas integradas contra a pobreza. Mais do que nunca, precisamos de políticas que ponham os direitos sociais e a saúde em primeiro plano.

São precisas medidas estruturais, que vão além do assistencialismo:

  • Implementar a automatização da Tarifa Social da Água (beneficiária milhares de pessoas);
  • Constituir uma rede pública de berçários, creches e lares;
  • Desenvolver mecanismos de ensino democrático e inclusivo como meio para a integração, como do projeto de escola moderna em Paradinha;

Lutar pela Saúde Pública:

  • Descentralizar as respostas de saúde pública no território, rejeitando o modelo de concentração das USF no mesmo local;
  • Promover mecanismo de apoio ao domicílio;
  • Pugnar por um serviço acessível e de atendimento célere, disponível para todas as pessoas;
  • Defender o aumento de valências dos serviços de saúde;
  • Pugnar, de modo geral, pelo investimento nos recursos humanos e materiais alocados ao Serviço Nacional de Saúde;

Promover a autonomia das pessoas mais velhas:

  • Constituir equipas de intervenção de modo a garantir as adaptações infraestruturais que permitam às pessoas permanecer o máximo de tempo na sua habitação;
  • Assegurar apoio a cuidadores/as informais;
  • Dinamizar Centros de Dia com tempo de atendimento mais alargado;
  • Priorizar o policiamento de proximidade que, em articulação com as juntas de freguesia, USF ou Centros de Saúde, permita a sinalização de seniores em risco;
  • Criar Gabinetes de Apoio a Seniores em todas as freguesias;
  • Criar um Centro Cívico Comunitário Intergeracional.
5. GARANTIR O DIREITO À HABITAÇÃO
7. PROMOVER O TRABALHO DIGNO E A ECONOMIA LOCAL
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